quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O post sobre Motorista, Manias e Superstição


                Hey você... Primeiramente se você já leu posts anteriores sabe o quanto a minha vida está baseada em ônibus e engarrafamentos, só que nessa semana finalmente conclui a minha auto-escola passei, na segunda tentativa, e consegui tirar a carteira de motorista. Foi um dos momentos de maior felicidade em minha vida. Eu fiquei muito nervoso, mesmo. As minhas mãos tremiam muuuuito e as minhas pernas queriam correr para longe dali. Por sorte não errei muito... Quando chegou no trecho que fui reprovado pela primeira vez, pensei: “Já era.” Fiquei ainda mais nervoso, mas a necessidade era enorme e precisava mesmo passar... Quando consegui passar; praticamente um elefante saiu dos meus ombros, mas os outros cinco ficaram por lá. Só saíram quando o examinador disse: “Você foi aprovado filho” eu não consegui tirar um enorme sorriso do rosto, estava radiando alegria. Peguei o resultado e caminhei do local da prova até a minha casa, é uma distância enorme e juro não senti dores nas pernas, cansaço e câimbras. Só conseguia sorrir e cantarolar. Sabe um musical feliz? Eu estava assim. Podia chover... Eu cantaria e dançaria.
                Quando eu ando na rua eu tenho algumas manias, às vezes acho que elas são normais, outras vezes me sinto vergonhoso demais em relação a elas. Quando atravesso a faixa de pedestre, piso só na parte branca. Como que se eu pisasse na parte preta o mundo acabaria em um terrível apocalipse que o chão fosse se desfazendo e engolindo todo o planeta em um enorme buraco negro. O ruim é que as faixas estão sempre longe demais uma das outras... Então ou eu fico pulando para alcançá-las ou eu piso no asfalto e deixo o apocalipse chegar. A escolha fica a mercê do meu humor. Eu também fico chutando coisas e narrando as jogadas em minha cabeça; me sentindo um Ronaldinho Gaúcho e Galvão Bueno em uma mesma hora. Driblo todo um time, faço a melhor jogada e acabo despertando o meu Galvão Bueno interior, mais emocionado do que em 1994 quando o Brasil ganhou o TEEEEETRA, no momento em que faço o gol. Tem também a minha versão clipe. Quando estou com fones nos ouvidos e uma música boa começa, caminho no ritmo que a música exige, finjo estar cantando, lanço olhares discretos e quando chove tudo se torna ainda mais dramático. Chuva, ônibus e música triste, resultam em uma coisa: Cabeça encostada olhar para baixo e pronto estou em mais uma versão de clipe.
                Ando meio supersticioso. Na verdade sempre fui. Todos são. Quando estou vendo um jogo se alguém chegar e meu time tomar um gol com certeza a pessoa receberá de mim repressão, olhares e nomes que desqualificam qualquer um. Porque realmente acho que a pessoas é pé frio e isso me desperta uma grande raiva. Minha irmã é a maior de todas. Se você sair com uma camisa vermelha e achar dois reais, ficará feliz e será marcante por menor que seja a quantia e se depois de um mês você sair de novo com essa camisa e achar cinco reais.você ficará maluco e sempre usará essa camisa com a esperança de ficar rico. Como eu... que tenho uma cueca da sorte para jogos do Flamengo. Não posso evitar é mais forte que eu. Se estou vendo um jogo na televisão e o meu time está perdendo e percebo que não estou usando a cueca, eu vou lá, vejo se ela está na gaveta e coloco. Ela sempre está, só uso em dia de jogos. Me sinto mal se não por, como se a culpa fosse realmente minha e eu sei que não é, sei que tudo está relacionado a habilidade, disposição, preparação e psicológico, mas não há como evitar. Podemos estar fazendo parte do destino ou interferindo nele. Se ele realmente já está escrito, podemos estar construindo a cada dia. Relativamente tudo acontece porque tem que acontecer é o que eu acho. Por hoje é isso.

Até mais, ou não

sábado, 24 de setembro de 2011

O post sobre Canecas e Preconceito


                Hey você... Você está feliz? Eu estou feliz... Ganhei uma caneca e nesse momento estou feliz. Canecas me deixam feliz, parece bobeira, mas gosto de colecionar canecas. Não só canecas eu tenho uma coleção de cartões postais, que já perdi a conta de quantos são. Toda vez que vou pegar os cartões, na minha faculdade, saio com uns cinco em mãos e sempre tem alguém me olhando com aquele olhar de repressão. Me sinto um doente mental, depois sinto raiva da pessoa, depois esqueço o que estava fazendo e continuo descendo a escada. Minha faculdade em um novo horário tem se resumido a se atrasar para o primeiro horário, por causa dos engarrafamentos. A falar com meia dúzia de pessoas por só conhecer meia dúzia de pessoas de manhã.  E jogar truco ou sueca. Acabei criando certa amizade com as pessoas que jogam, mas não é a mesma coisa com os antigos amigos. Que merda. E para piorar fui ver a minha conta no banco e só tinha R$ 8,46. Pobreza. Estou feliz na mesma forma, consegui meu ingresso para o show do Coldplay e aproveitarei bastante. Essa tal da Felicidade e a sua capacidade de ser momento e não estado. Pois acabei de sofrer preconceito com as minhas tatuagens :)
                Preconceito é uma merda, em qualquer forma de raciocínio é uma imbecilidade infinita... Na verdade é uma falta de raciocínio tremenda. O seu julgamento ser baseado de acordo com algumas escolhas, jeitos, costumes, cores, religião ou sei lá raça de cachorro preferida, é algo extremamente idiota. O diferente assusta a pessoa e essa pessoa reage de forma criminal, criminado aquele que é diferente. É meio louco isso. Louco por não poder ser normal e mesmo assim é a coisa mais normal do mundo, fala sério... É muito... Muito triste mesmo. Imagina ouvir de pessoas que você ama que você é uma vergonha ou algo totalmente fora do plano que essa pessoa tinha para você. A força tendo que se renovar a cada dia e sei lá se a pessoa não tiver Fé, fica mais difícil. Pra mim é o que me ajuda, me faz ficar em pé. Deus. A minha resposta. Desculpa. Algo extremamente irritante é o preconceito dos Ateus. Eles, obviamente, não acreditam em Deus. E ficam fazendo piadas, ridicularizando a fé das pessoas e tentando instigar o Deus de cada um mesmo não acreditando neles. Essa é a parte que eles se tornam hipócritas. Nada contra os ateus em geral, só esses mesmo. E vocês racistas saibam que vocês não existem, porque não existe mais de uma raça entre os humanos só uma, que é própria raça humana. Morram seus inexistentes. Estragaram meu dia, desculpa não dá mais para escrever. Comecei escrevendo post feliz e conseguiram... Me deixaram na merda. Desculpa, mas por hoje é isso.

Até mais, ou não.
               

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O post sobre tempo, pombo e trabalho

            Hey você... Não me lembro de ter comentado, mas agora estou trabalhando como editor em uma tv, como estagiário, mas já é alguma coisa. Algo que eu não contei é que agora escrevo uma coluna para um jornal destinado para jovens do Rio de Janeiro. O que isso importa? Bom... Fiquei feliz com isso, logo você também deve ficar feliz, por que... Sim. Nunca demorei tanto para atualizar o blog, o meu tempo foi tomado pela faculdade mais o trabalho. E no fim do dia quando eu chego a minha casa, estou cansado demais para qualquer coisa, então me deito no sofá e espero a morte... O sono, melhor dizendo. Acho que o dia deveria ter trinta horas; quinze horas de sol e quinze horas de lua. Mas a carga horária do trabalho e de estudo continuasse a mesma coisa. O tempo de sobra seria para diversão e sono. Todo mundo merece isso. Menos os franceses, eles gostam de pombos. O tempo é algo estranhamente necessário. Às vezes precisamos mais dele, às vezes precisamos que ele passe mais rápido, às vezes desejamos que ele pare, mas não adianta. Ele corre. No mesmo ritmo. Somos sujeitos passivos. E mudamos a cada segundo.
            POMBO MALDITO! Alguém por ventura interpreta de forma positiva a cabeça do homem que trouxe os pombos para o solo brasileiro? Para quem não sabe, no inicio da colonização portuguesa, um português maldito trouxe em uma caravela um par de pombos, isso mesmo UM PAR de Pombos. Milhares de navios afundaram, porém a caravela que trazia, o par de ratos voadores, chegou em seu perfeito estado. Em poucos meses já havia 250 pombos em terras cariocas e em um ano já não havia como saber ao certo a quantidade de aves. Para quem não sabe os filhotes de pombos não existem, eles se reproduzem através da chuva. Eles se alimentam dos mais diversos tipos de objetos, animais, alimentos, substâncias e pessoas. Para quando chover gerar uma reação química com o suor de encontrado em suas penas e ai sim quando o sol voltar, a poça formada entra em ebulição e dessa reação química nasce um pombo. Tecnologia alienígena. E com o passar do tempo, os pombos que no passado tinham medo dos humanos, agora desafiam qualquer perigo possível, seja ele um automóvel, um tênis número 44, uma bola de papel ou um tiro de espingarda. Antes quando você estava lanchando em qualquer “China” da vida e um pombo chegasse você ameaçava e ele ia embora. Mas hoje em dia eles te encaram. Olham nos olhos. Escondem um sorriso no canto do bico. São ousados, chatos, defecam em pessoas e ainda passam doença. Odeio pombos, odeio a moda francesa de ter pombo em cidade, troco pombos por dinossauros. Deus se quiser, é só falar comigo.
            Sabe quando você é criança e sonha em ser astronauta? Bom eu queria ser trocador de ônibus. Não pensava pequeno não... Eu pensava que todo aquele dinheiro ficava com o trocador então ele era rico. Logo seria uma profissão maravilhosa, onde eu conheceria diversos lugares, falaria com várias pessoas e teria muito dinheiro. Seria algo perfeito. Descobri depois que a profissão que eu queria era ser o Bruno de Lucca e não um trocador de ônibus. Meu sobrinho se demonstrou uma pessoinha incrível ele estava conversando com a minha irmã e disse: “Mãe já sei o que quero ser quando crescer, eu quero ser animador de festa.” /” Rá Rá Rá, mas assim você não será rico filho...” “Não quero ser rico mãe, eu quero ser feliz.” Ele tem CINCO anos e pensa melhor do que muita gente, pensa melhor do que eu. Não venderia meu dinheiro pela felicidade. Mentira, ou não... na verdade não sei o que é ser rico e esqueci como é estar feliz por completo. Por hoje é isso.

Até mais, ou não.