domingo, 31 de julho de 2011

O Post sobre o Show, Toy Story e Video Game

           Hey você... Fui em um show esse fim de semana, muito bom por sinal. Estava cheio e resolvi ficar na grade. Que luta filho. Quando o show começou eu não estava na frente, todos começaram a pular e eu fui junto. Pulei, empurrei, gritei, cantei e quando eu vi já estava bem na frente. Chegar em um lugar bom não foi dificil, dificil foi mater o lugar que conquistei. Toda hora vinha alguém dando cutuvelada, empurrando, gritando no meu ouvido, se apoiando e tudo mais. Valeo a batalha o show foi muito bom mesmo. Eu fico tentando imaginar o que passa na cabeça da pessoa que e fica tentando passar a frente de outra pessoa, empurrando com a cabeça a pessoa da frente. Isso aconteceu mesmo. Tive pena dele, entre as cotoveladas que tive que destribuir ele foi o que mais recebeu. Será mesmo que ele achou que eu ia sair do meu lugar porque ele era muito chato? Se mata velho... Em um momento épico quando o baterista fazia o seu solo, recebi uma pancada na cabeça, pensei "o chato que fica empurrando resolveu me bater", mas não.. era uma pessoa que estava em cima dos outros e o pé dele veio em cima da minha cabeça, empurramos ele e ele caiu todo torto no chão e por sorte não foi pisoteado. Não consegui pegar a baqueta, o que me deixou frustrado, eu adoro quando consigo pegar. Nunca consegui pegar. O show foi do Yellowcard.
             Falando em paintball, eu acredito na teoria Toy Story. Brincadeira de leve. Para quem nunca viu, Toy Story é um filme que conta a história de um grupo de brinquedos que passam por diversas aventuras, desde quando o dono deles, Andy, ganhou o boneco Buzz e o Woody (brinquedo antigo) fica com ciúmes do novo brinquedo..., se você não viu se mata. Nem veja o filme.  Enfim, certa vez na casa da minha irmã e quando entrei no quarto do meu sobrinho  vi o Woody e o Buzz  em cima da cama dele, eu podia jurar que se eu tivesse ido um pouco mais rápido conseguiria ver os dois ainda "vivos". Desde daquele dia eu sempre. SEMPRE. Entro em um quarto de criança com um exagero de pressa vai que...  Tenho inveja do meu sobrinho, ele tem muito brinquedo. e na minha época os brinquedos não eram tão legais, não tinham tantas funções e tecnologia. O brinquedo que eu mais gostava era o Lego. Adorava ficar lá construindo, brincando, passava horas brincando com ele, nomeava os bonecos e eles tinham toda uma história sabe? Gangues rivais, pai e filho se odiavam e tudo mais. Acho que gosto muito de jogar The Sims por isso. Tenho meu lego até hoje e ensinei os meus sobrinhos a gostarem de brincar com lego e aproveito e brinco também.
              Todo brinquedo tem seu fim, quando a criança aprende a gostar de video game pronto... chegou o fim dos brinquedos. É dificil uma criança não preferir os videos games aos brinquedos que exijam da criatividade . Quando o pai percebe que "não deveria" ter presentiado o filho com o video game, quando vê o filho não presentiando a luz do sol e ficando a cada dia mais branquelo, por acordar uma hora da tarde, almoçar sem tomar café da manhã, ligar o video game jogar até seis horas da noite, ficar anjoado com o próprio cheiro de gente dormida, resolver tomar um banho e quando por uma nova roupa perceber que já escureceu e que só sobrou jogar video game por temer sair e enfrentar os bichos que enfrenta no mundo virtual. Vida dificil. O pai desesperado, sem saber o que fazer acha que recebeu um sinal do universo, ao ver uma matéria no jornal Hoje falando que os jogos de violência influenciam as crianças e possivelmente cultivam bandidos em diversos lares onde meninos e meninas viciados em video games viram uma ameaça para a sociedade. Se fosse assim eu conseguiria tirar moedas de tijolos depois de horas jogando Mário, correira como o Sonic e jogaria futebol como "Alejo" craque do super nintendo. Não tem fundamento, tem gente que nasce com loucuras, maldade sei lá e fica ai maluco matando os outros. Demorei para escrever, estou perdendo o jeito. Por hoje é isso..


Até mais, ou não.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O post sobre Clube do 27, teorias da morte e Contradição

            Hey você... Eu não sei sobre o que falar. Vou ver alguma coisa no G1. A Amy Winehouse morreu, pois é tem gente falando que ela morreu cedo... Jura? Cedo? Com aquela vida? Ela foi um Niemeyer no mundo dos drogados/ loucos/ perdidos/ famosos por sua insanidade. Ela tinha uma baita voz, mas não significou nada para mim, eu não era fã dela. O pior é que ela entrou para um grupo dos mortos aos 27, junto com Janis Joplim, Jimi Hendrix e Kurt Cobain. E tem gente que pensa "que irado essa galera louca viveu pouco, mas viveu como quis." Pelo amor de Deus, pense bem.. eles jogaram fora os dons que possuíam, por capricho de um prazer instantâneo que encontraram nas drogas. Não condeno a busca pelo prazer e tal, todo mundo faz o que achar melhor para você, mas acho que você deve ir, até aonde possa voltar. Quando perceber que não consegue parar, ou quando seus amigos começarem a falar demais sobre seus exageros ou quando os olhares de decepção, vindo do seus pais, aparecerem cada vez mais... Está na hora de parar amigo. Johnny Depp, um grande ídolo e quem eu considero o melhor ator da atualidade, no meados dos anos 90 estava na merda, vivia drogado, bêbado e envolvido em escândalos e depois dos conselhos dos amigos e dos parentes ele resolveu parar, sair do poço que estava afundando, resolveu aproveitar o dom que possuía e sei lá, hoje ele é o ator mais bem pago de Hollywood, com uma fortuna avaliada em 200 milhões de dólares e com uma ilha particular. Sinceramente um cara que saiu do buraco que se meteu a tempo de sobreviver, voltar a ser alguém respeitavel e conquistar um mundo de fãs pelo dom que possui... Isso sim é algo que vale a pena admirar, respeitar e seguir como exemplo. Faz parte enlouquecer, se perder, apagar tristezas e tudo mais, porém existem formas mais saudáveis acredite e nada em exagero é bom. NADA.
              Falando em morte quando eu era mais novo, tinha 18 anos, eu ficava pensando em teorias aleatórias do pós morte, criadas por mim. Eu tinha uma teoria que era o seguinte você vivia, sofria com tudo, sorria de tudo, passava por tudo que tinha para passar e quando finalmente chegava a sua hora de partir você morria, MAS voltava a viver a partir do melhor momento sabe?! Como se pudesse escolher "quero voltar a viver a partir dos meus 22 anos, época boa..." Era algo legal de pensar, eu voltaria a meu melhor momento e tornaria tudo melhor a partir desse momento. Teria a chance de ter uma vida perfeita. Também pensei... viveu, morreu e depois fica tudo preto? Olhos fechados até esperar O Apocalipse.. bizarro né? Sei lá abriria os olhos em uma fila, em ordem alfabética, onde todas as pessoas do mundo estariam aguardando o julgamento. Ou você iria para outro mundo aonde as coisas onde são impossíveis aqui seriam normais nesse mundo, por exemplo: Todos voariam, conseguiram levantar coisas com o poder da mente, não haveria miúpes e os super heróis seriam homens como nós: Andariam, usariam da força braçal e usariam óculos. Não leve esses pensamentos para o lado religioso, são só pensamentos, coisa que passa pela cabeça e eu fico viajando, criando caminhos para um desfecho da melhor forma possível ou a melhor forma para mim. Dane-se. 
               Eu queria saber o que pensar quando você está na merda, não acredito que essas pessoas que tornam exemplo de vitória e conquista de um destino bom, tenham pensado só em: "eu vou conseguir, sou melhor que meus problemas."  Tenho ideias passando por minha mente, mas a inércia é realmente uma merda. A falta de dinheiro também. Queria alguém que acreditasse em mim, confiasse que eu daria certo em algum plano que faço. Na verdade acho que um "acho que você consegue" já teria um bom efeito. Essa história de de acreditar em si mesmo, em algumas situações, não dá muito certo comigo. Mas eu vou tentar mais uma vez. Contradição, faz parte. Só preciso de mais um tempo para a minha preparação de algo aqui dentro que se demonstra incompleto. Estou criando coragem para tatuar meu braço, coragem de enfrentar mais alguns preconceitos que estão por vim. Família. Não há como não ligar, palavras pesam e quando ditas por familiares não há como medir. Podem te levar ao extremo do mais diversos sentimentos e quando ruins me fazem repensar se estou certo em relação a mim. Quando concluo o pensamento, tenho orgulho do que sou e minha coragem renasce/nasce/fortalece. Contradição. Faz parte. Só falta o desenho. Macarena parabéns!Por hoje é isso.


Até mais, ou não.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

O post sobre banho, céu e indiretar

        Hey você... Confesso que penso em meus posts no banho, não sei porque disse isso. Sei lá. O banho é um dos melhores lugares para se pensar. Deixo a agua cair e fico olhando pro nada pensando no mundo, vida, fatos, planos e ideias. Eu não sei porque, mas a criatividade é imensa quando eu tomo banho. Falando sozinho e respondendo as minhas perguntas. Não me banho só em pensamentos, de vez em quando eu ganho um oscar de melhor diretor, sou um convidado especial para cantar com o Los Hermanos, faço até discursos politicamente corretos. Na verdade eu ando falando sozinho ultimamente, mesmo longe de um chuveiro. Eu falo, respondo, discordo e repenso. Como posso discordar de um pensamento meu? É como se tivesse dois de mim dentro de um corpo só, sim eu posso estar ficando maluco, mas antes de maluco vou me tornar o meu próprio melhor amigo. Trágico.
           Terminei de ler um livro de Bukowski - O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio. É um livro/diário do autor antes da sua morte, é incrível como ele ignora o fato que a morte está próxima, ele não teme, não está conformado/abalado, está só esperando e vivendo a vida como pode buscando prazer em cada detalhe ou aposta em cavalos. Ele fala que provavelmente será compreendido após a sua morte, ficará mais famoso, ganhará status e nível de talento que ele não tinha quando vivo. Ele foi modesto. Mas imagina você lá no céu, jogando sinuca, vendo sua fama crescendo e você não podendo curtir. Penso pelo lado bom, ganhará status no céu e a ficha da sinuca com certeza terá desconto. Mas você pode ser um ótimo escritor e uma péssima pessoa, e estará lá no inferno vendo sua fama crescer enquanto produz giz. "Acaba logo com isso, Hitler é um gerente severo... e o Obi Wan Kenobi já pediu esse giz faz tempo, o pessoal ta reclamando lá em cima "
            Sim, no céu tem sinuca. No meu céu terá sinuca.Nunca tive barba. Nasci careca e sem pêlos. Gosto de vírgulas. Não sei usa-las perfeitamente. Sou amigo. É diferente de ser puxa saco. Gosto de poesia. Não me chamo de poeta. Gosto de café. Não bebo por achar legal. Vejo a vida assim. Não preciso te mostrar como é. Indiretar. A arte de enviar indiretas. Não saber o alcance. Mas arremessar mesmo assim. Ter medo do escuro. E enfrentar fechando os olhos. Jeito meu de não ser você.

domingo, 17 de julho de 2011

O post sobre mudança, anéis e barata


                Hey você... Estou de mudança, coisa cansativa demais. Carregar caixas, desmontar móveis, tirar poeira, varrer o chão, carregar mais caixas, ficar com dores musculares e emocionais. Amanhã será a mudança definitiva, levar tudo da casa e pronto; casa nova. Então esse é o último post nessa casa... Que coisa nada emocionante. Achei um anel de prata arrumando a casa nova é o segundo anel de prata que acho em duas semanas, nenhum dos dois cabem em meus dedos, me restando à opção de derreter e mandar fazer dois anéis legais e com o tamanho apropriado. Quando eu acho alguma coisa sempre fantasio algum tipo de história que o objeto carrega, por exemplo: O primeiro anel que eu achei, tem um dragão em auto-relevo eu parei olhei para o anel e antes de por eu pensei “vou virar um dragão, vou cuspir fogo, vou controlar o fogo, serei poderoso” como se o anel fosse capaz de me dar super poderes desse tipo, já o segundo anel é daquele tipo que roda e tal e tem vários desenhos de raios e tal, pensei “pronto vou controlar o tempo, vou disparar raios pelas mãos, serei poderoso”, porém mais uma vez não passou de pensamentos. O pior não é o fato que eu imagino que terei poderes eu realmente tento lançar meus poderes, eu testo faço de tudo até a ficha cair e eu perceber que não serei poderoso e a minha inveja do gordo magnetizado aumenta e também a inveja do velho que foi atingido pelo raio e não morreu. Mutantes existem.
                Não achei somente o anel de prata na casa, a parte ruim de entrar em uma casa muito tempo desabitada são os insetos, eu odeio insetos. Em especial as baratas, esse bicho que não serve para nada além de assustar, enojar e te matar. Sim eu tenho medo de barata, não gosto de matá-las, a legião é enorme e a vingança com certeza será proporcionalmente enorme. Aquelas antenas, asas grotescas, a forma sem rumo como voa, o sangue branco, o “CRASH” que faz após morte, tudo isso mais a mania de freqüentar os lugares onde são indesejadas me fazem odiá-las. Certa vez em um lanche da madrugada fazia a minha especialidade culinária “tudu juntu” um sanduíche que leva: Queijo, ovo, mais queijo, peito de peru defumado, farofa pronta apimentada, molho shoyo, barbecue/ketchup, maionese e alface. Prato divino! Não é qualquer pessoa que pode fazer esse prato. Somente eu. Pois bem estava eu preparando o meu prato quando sinto uma cutucada no meu pé, algo leve me chamando... Sim a barata estava me cutucando, provavelmente pediria um pedaço do meu sanduíche se fosse um cachorro, mas como era uma barata com certeza ela estava me esfaqueando com uma faca muito pequena, tentando me matar a qualquer custo. Fiz o que qualquer pessoa normal faria, subi na cadeira, pulei de cadeira em cadeira até sair do alcance da barata e desci em busca do inseticida. Derramei 500 ml do produto sobre o inseto maquiavélico e esperei a sua morte. Morreu afogada. Tirei com o rodo a carcaça da besta enquanto algumas de suas patas se moviam causando a mim um desconforto psicológico. Logo após a batalha fui continuar a produção do meu sanduíche, um ingrediente essencial é o controle emocional e naquele momento o meu havia acabado estragando assim o meu lanche da madrugada. Existe algo pior do que barata: Ratos, mas não vou escrever nada tenho certeza que eles já sabem ler. Por hoje é isso. Vou pôr uma letra/poema que escrevi...

Sombra e Luz

Seu ponto fraco
é o mais forte em mim
não há contato mas penso mesmo assim
em viver seu ao lado teu

Porque não?
se a diferença é algo tão comum
e o coração é o que nos faz só um.
nos anulando para poder se ver

A então de fato
somos sombra e luz.
A minha clareza
é o que te seduz
e o seu mistério
é o que me faz viver.

A então de fato
somos sombra e luz.
A minha clareza
é o que te seduz
e o seu mistério
é o que me faz viver.

Depois de tanto tempo querendo amar
Meu coração não aguenta esperar
mais uma noite para poder te ver.
Assim faz de tudo para escurecer
Transforma o dia em noite pra poder
ter seu mistério ao lado meu.

A então de fato
somos sombra e luz.
A minha clareza
é o que te seduz
e o seu mistério
é o que me faz viver.

Até mais, ou não.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O post sobre o dente, tatuagem e vizinho


                Hey Você... Quase morri. Tirei o siso, ciso, sisu... Não sei escrever, não sei qual é o certo e é isso ai... Não dói tanto como imaginei, mas continua sendo horrível. O gosto de sangue na boca, saber que algo do seu corpo foi removido, receber anestesia, ser cortado, perfurado, maltratado, agulhas. Morro de medo de agulhas e não sei explicar o porquê, mas o pânico pulsa no peito e vai pelo sangue e a sensação de morte chega e eu começo a suar a pressão cai e nada parece mais infeliz do que aquele momento em que a agulha fura a minha pele. Não adianta argumentar que tenho tatuagem de certa forma não é a mesma coisa, pelo menos para mim é algo diferente. Tenho cinco tatuagens e só sexta passada meu pai viu as duas últimas que eu fiz, ele odeia e muito tatuagem. “Você está estragando a sua perna” já ouvi isso umas cinco vezes. Não faz mal, acostumei com a idéia de ter uma perna odiada pelo meu pai, logo será o braço e tudo mais, somos de gerações diferentes e ele realmente achava que tatuagem era coisa de bandido, agora acho que ele desacreditou dessa idéia porque eu não sou bandido, ou ele acha que virei bandido e por me amar ignora o fato de ter um filho criminoso. Pai, eu não sou bandido. Minha irmã mais velha e meu irmão mais velho nunca fizeram tatuagem em respeito ao meu pai, mas sinceramente meu pai tem 60 anos e já viveu o que tinha para viver, eu tenho 19 anos tenho que viver o que quero viver buscar a minha felicidade em cada parte que pretendo ser, estou construindo tudo que procuro ser e não poderia deixar um pensamento que julgo ultrapassado me deter, em respeito a ele não ponho alargador nem piercing, gosto mais de tatuagens e fiz a minha escolha.
                O pior é saber que esse preconceito contra tatuados não é só do meu pai, antes fosse, ele tem que me aceitar de qualquer forma, no caso de qualquer forma porque sei que ele me ama, porque tem “pai” por ai que abandona por bem menos, esses não podem ser chamados de pais. Não contratar uma pessoa para sua empresa porque essa pessoa tem tatuagem, piercing ou sei lá... é negro é o fim do mundo. Tinha que prender esse tipo de empresário, porque ele é um grande babaca e gente babaca deve ser presa. Não considero meu pai babaca, só para esclarecer ele não gosta, mas não é preconceituoso a tal ponto. A pessoa não se torna inferior por isso, imagina só se esse preconceito tivesse sentido, fechou a perna com tatuagens a pessoa começaria mancar, fechou o braço com tatuagens e a pessoa perderia força e etc. Gente com pensamento pequeno, não julgue por tão pouco, porque mesmo tatuado sou melhor que seu marido, esculacho seu amigo, até o seu ficante sei lá o resto dessa música avassaladora... Hoje eu descobri que uma mania que eu tenho irrita muito a minha mãe e a minha irmã, O batuque. Para quem não sabe o batuque é quando você faz de tudo a sua bateria, eu toco bateria de verdade o instrumento e tal, mas não largo o batuque, é algo que me faz bem, faz o tempo passar de forma mais alegre, de forma mais leve, de forma mais perfeita. Estávamos na cozinha comendo um lanche e conversando sobre a minha avó e suas histórias engraçadas enquanto eu batucava sem parar, quando minha irmã gritou clamando para que eu parasse de batucar e minha mãe concordou mostrando a sua tremenda insatisfação com o batuque do momento. Essa mania já me fez passar por momentos de tremendo constrangimento, em ônibus, faculdade, festas. Eu to lá solando junto com a melhor banda da cidade e quando olho para o lado tem um grupo de pessoas olhando para mim, às vezes apontando, às vezes rindo, às vezes apontando e rindo, às vezes não estão nem olhando porque de tanto rir estão de olhos fechados dependendo da situação termino o solo e paro, mas na maioria das vezes paro de tocar deixando a minha platéia imaginaria decepcionada comigo.
                Com certeza já irritei muito meu vizinho com a minha bateria, mas ele está se vingando na verdade ele está se vingando faz tempo, hoje ele construiu algo que eu tenho quase certeza que é uma escada para um planeta distante, está construindo acabei de ouvir uma cerra, que merda cara... Ele perturba todo mundo, mas ligo para todo mundo, ligo para mim, ele me perturba muito, ele “trabalha” em sua varanda o dia todo que fica atrás do meu quarto tenho vontade de gritar “PARA, pelo amor de Deus, PARA!” Mas sou covarde ou acomodado, na verdade um meio termo entre isso. Vizinhos foram criados para duas coisas: perturbar e dá bom dia. Bom comigo é assim ou eu não suporto o vizinho e falo dele em blogs ou eu desejo bom dia, faz parte do meu público de “bom dia”: vizinhos legais, porteiros do condomínio, motorista do ônibus e pessoas velhas com cara de bonzinhos. Enfim... Hoje meus sobrinhos virão aqui em casa brincar com o meu lego, desafinar meu violão, jogar Playstation e brincar na escada enquanto eu corro atrás deles, vou parar de escrever e me preparar. Amo minha família. Por hoje é isso.

Até mais, ou não.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O Post sobre vendedores, fila e sotaques


            Hey você... Eu tentei escrever esse post umas três vezes, mas não conseguia. Tempo, sono e compromissos. Enfim, fui ao shopping esse fim de semana me deparei em um dos meus pesadelos: vendedores. Aquela espécie que te persegue desde o momento que você entra na loja. "Boa tarde senhor, posso ajudar?"  "Só estou dando uma olhada... qualquer coisa eu te chamo." Acaba ai! Eu juro que te chamo não precisa me perseguir, não vou roubar, mas tem alguns que cancelam a própria venda. Assim que você encosta na roupa eles aparecem e avisam que existem todos os tipos de tamanho, cores e sabores da determinada roupa. Sabor menta, maracujá e jaca. História verdadeira. Quando o vendedor não respeita o meu espaço de comprador as chances viram mínimas. Por isso venho comprando roupas da internet é só digitar o cep, pagar o frete e aguardar. Acho mais barato do que aguentar vendedor mala. Um vendedor da Billabong, o Ruan, ele é o melhor vendedor que eu conheço, tanto que virou meu amigo e da minha mãe. Se um dia você for ao Shopping São Gonçalo, procure por ele. Esse shopping em geral não é tão  ruim tem algumas boas lojas e tudo mais, porém nunca vá em um fim de semana, algo pior que aquilo só se no inferno existir lojas.
            Falar em lojas algo que sempre achei impressionante, é que nas Casas Bahia sempre está em promoção, sempre está facilitando para o seu cliente e ela sempre vai derrubar a concorrência. Você pode pagar em 86 vezes, mas no final das prestações você comprou um produto pelo preço de três, o baiano fica rico e você iludido. O poder de enganar é algo tão claro e imbatível, que chega dá raiva. Fui jogar boliche nesse dia também, só serve para duas coisas. Te mostrar que nenhuma táctica para derrubar os pinos funciona e seu braço quase cair de tanta dor. A bola é muito pesada, os pinos estão longe demais e eu fraco o suficiente para passar vergonha em público. Joguei com os amigos da minha irmã, não era legal errar, não tinha intimidade. Quando se está entre amigos tudo é motivo para rir, mas entre desconhecidos eu quero transparecer respeito e não inferioridade. Cansei de jogar e fui lanchar. A fila do Mc Donald's estava enorme na verdade as filas de todas as lanchonetes estavam enormes. Uma coisa que irrita é quando a fila está enorme e a pessoa tem sei lá, meia hora para escolher o seu pedido, mas não... a pessoa só vai decidir o seu pedido na hora que ela chega em frente ao caixa, fica lá olhando os sanduíches que conhece de có e sempre faz uma pergunta idiota "O Big Mac tem duas carnes?" "O Mc Chicken é de Frango?" "O Ketchup é de graça?". O pior é quando a pessoa da frente tem filho, ai meu querido senta e chora. Porque mesmo se você não chorar a criança da frente vai chorar e vocês podem formar uma bela dupla. É sempre assim, o pai ou a mãe pergunta "qual brinquedo você quer?" a criança segura na bancada fica pulando durante trinta segundos e responde "Aquele!". Todos riem. O atendente é o único que consegue decifrar qual é o "aquele" e diz que não tem. Pronto! O fio de humor se vai, os pais emburram a cara, a criança chora/grita/corre e eu quase perco o apetite. Depois de mais alguns minutos a criança escolhe uma outra opção, eu fico aliviado, porém a mãe diz; "esse é feio filho, escolhe outro" eu juro que me desligo, não ouço mais nada e aguardo a minha vez. Errei a ordem eu lanchei primeiro e depois fui jogar, mas estava com preguiça de recomeçar. Dane-se.
            Tinham duas nordestinas no grupo dos amigos da minha irmã. Morro de rir dos sotaques, não consigo evitar nem suportar depois de um certo tempo. No começo acho engraçadinho e tudo mais, depois não aguento com os "r"s puxados e antes de tentar corrigir eu saio de perto. Sem preconceitos, mas acho mais fácil sair de perto do que acabar rindo da pessoa, o que seria ridículo. Em uma viagem para Minas Gerais, no ano passado, quando paramos em um restaurante para jantar um primeiro garçom, sem muito sotaque, veio entregar o cardápio eu já estava acostumando com o sotaque não achava graça e nem esquisito. Quando meu pai chamou outro garçom para perguntar o que vinha no churrasco misto o garçom respondeu com sotaque e uma voz fina no melhor estilo Fred Mercury Prateado "Dois boi, dois porco e dois frango". A minha irmã não aguentou e riu. Muito. Chorou de rir, teve que sair e correr para o banheiro, pois não aguentava. Foi realmente muito engraçado, porque ninguém esperava. Imagina um senhor, já com seus 50 anos, parecendo um lenhador e com a voz de um desenho animado, pior que ele só o Anderson Silva. Espero que ele não leia isso, mesmo! Visite o nordeste uma das viagens mais legais que eu já fiz e visite MG a pessoal de lá é muito simpático e divertido. Os dois lugares com pontos turísticos irados e cheios de histórias. Não pense que esse post foi patrocinado acabei de reler e está parecendo, não ganho dinheiro com isso, mas isso não significa que eu não quero senhores donos de empresa, por favor, eu tenho meu preço e estou disposto a abaixá-lo. Por hoje é isso.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

O Post sobre engarrafamento, ônibus e passageiros.


                Hey você...  Hoje peguei um engarrafamento monumental a caminho de uma entrevista de emprego. É incrível como tudo acontece quando você mais precisa de rapidez, tenho certeza que não acontece só comigo, então imagina aquele engarrafamento de cansar suas pernas, pois é foi um desses. O pior que poderia acontecer aconteceu, o motorista errou a entrada cara, ele errou! Teve que voltar para o inicio de tudo. Não é drama. Mas tinha que dá errado no mundo do Phillipe. Foi o momento em que dobrei os joelhos, não tinha outra opção além de pedir aos céus um milagre. Eu nunca entendi o porquê dos engarrafamentos, imagino quem foi a primeira pessoa que freou de forma mais brusca, o primeiro que reduziu e fez com que o segundo também reduzisse e o terceiro até que alguém parou e ferrou com tudo. Também imagino a cara do primeiro da fila do engarrafamento, no que ele está pensando para atrasar com a vida de todo mundo? Em exceção é claro em caso de acidentes. Outra coisa curiosa são os vendedores de engarrafamentos.  Para quem não estudou sobre, eles vêm de uma família que habitava os desertos desde 500 anos A.C, vendendo escravos, ferraduras para camelo e água (produto mais caro de todo oriente) reza a lenda que eles eram imunes a miragens e qualificados para criá-las. Com o tempo eles migraram procurando ampliar os seus negócios, hoje eles vivem em diversas regiões do mundo comercializando produtos, nem sempre tão necessários, em lugares de trafego de automóveis. É incrível a instantaneidade deles em aparecer quando o transito está intenso, saem de bueiro, descem de arvores se duvidar caem de para quedas em meio aos carros, com seus sacos de pipocas doces, amendoins, refrigerantes, carregadores de celular e raquete para matar mosquito.
                Fora o engarrafamento enfrentado no ônibus, sempre tem a pessoa ao lado. Quando o ônibus está quase cheio, eu entro no ônibus e parece que sobraram somente os lugares aos lados dos estranhos, gordos e do cara que fala sozinho (categoria acima de estranho). Então após a difícil escolha eu sento e enfrento as dificuldades. Com estranhos os bolsos sempre têm que estar sobre vigilância, caso contrário o seu celular, dinheiro e etc., nunca mais será visto. Fora que os estranhos abrem demais as pernas restando a mim um desconfortável meio banco com a perna no corredor. O gordo é tenso, sem preconceitos, mas é difícil cara. Não há conforto de forma alguma quando ele está na janela fica na mesma situação do estranho com as pernas, meio banco, porém todo gordinho tem a mania de cruzar os braços. Não sei por quê. Levando ao seu rosto um cotovelo bastante inconveniente e rechonchudo (que palavra engraçada). Quando sobra o cara que fala sozinho, bom eu nunca sei como reagir, espaço tem de sobra na maioria das vezes, a espécie possui a característica de se manter acolhido ou até mesmo sentado de forma normal. Sempre uso fones de ouvidos quando estou no ônibus e quando não estão acolhidos fica difícil de perceber se são dos extremos dos esquisitos, então sento do lado do ser e percebo que ele disse algo tiro o fone e pergunto “o que?” e logo percebo que está interagindo com o seu reflexo, seu mundo, amigo imaginário ou algo assim. Fim da viagem tranqüila. Tiro o fone, evito encostar, sério não dá. Com tudo cheguei a tempo para entrevista espero que tudo dê certo e que eu tire a carteira de motorista logo, para diminuir minhas viagens em ônibus com os esquisitos passageiros. Por hoje é isso.

Até mais, ou não.

terça-feira, 5 de julho de 2011

O Post sobre Placa de piso molhado e heróis.


                Hey você... Está frio demais aqui no Rio. E como na maioria das vezes para ficar frio, aqui no Rio, tem que chover. Eu adoro o frio. Sem roupas grudando por causa do suor, o número de insetos diminui bastante, o que é bom porque eu odeio inseto. Enfim, ontem fui à minha faculdade resolver alguns assuntos da documentação pendente e lá em Botafogo estava um frio de 15°C e quando eu estava chegando à faculdade começou a chover mais forte, com isso as minhas roupas molharam, com isso estava sentindo mais frio e com isso fiquei gripado. Espirrei. Fiz o que tinha que fazer, é sempre algo chato quando envolve documentação, não importa se é para faculdade ou sei lá passaporte para ir à lua, sempre será chato. Para chegar ao ponto de ônibus eu tenho que passar pelo edifício Argentina, um grande prédio do lado de outro prédio e entre eles há uma espécie de passagem/praça de alimentação, enfim estava chovendo ainda ,só que suavemente e no chão havia aquela placa informando que o chão estava molhado. Sinceramente eu nunca vi fundamento naquela placa, quando eu leio que o chão está molhado o que eu vou fazer? Estava chovendo, não ia dançar e esperar que a chuva parasse, não ia mudar meu jeito de andar eu só sei andar assim, não é como os pneus que quando neva se põe corrente para que eles não saiam deslizando por ai. E ainda tem um desenho de um boneco dando bicicleta, como se fosse fazer um gol. Acho que a forma certa de cair, quando você escorregar é fazendo bicicleta. Cuidado se não cair dando uma bicicleta você pode morrer. Me falaram que ninguém ler aquelas placas. Outro motivo para ser inútil.
                Começou a copa América para o Brasil e eu perdi o jogo. Perdi o jogo porque acordei 18h00 da noite. E o primeiro comentário que eu ouvi foi “você não perdeu nada”. Depois ouvi mais umas cinco ou 64 vezes. Bom o Neymar estava lá liderando a seleção... Sinceramente não acho que Neymar já pode ser considerado um líder da seleção mais importante da história do futebol e muito menos ser comparado a Pelé. O Brasileiro tem a necessidade de achar heróis em tudo que é possível, povo carente. Sempre tem que haver um Pelé novo, um novo Ayrton Senna, um novo Guga. Desculpa gente, mas só temos Neymar, Rubinho e um cara qualquer jogando tênis, que não tem a sua própria linha de sandália infantil. Sabe aquelas sandálias que vinham com brinquedos e tudo mais?! Minha mãe sempre comprava tpara mim ,tanto do “seninha” quando a do Guga, algumas brilhavam quando eu andava, sempre gostei. Nunca tive nada do Pelé, só inveja porque ele pegou a Xuxa. Heróis de verdade não existem. Quando alguém usando mascara passar por ai voando, com a força suficiente para levantar um ônibus escolar que está quase caindo do penhasco e com o motorista inconsciente, vocês me avisam ai sim serei um cara mais feliz e demonstrarei a minha carência de super heróis com super poderes.
                Eu coloquei a poesia como um dos três pontos que me definiria aqui no blog, mas não necessariamente teria que postar poesias aqui, eu gosto de escrever, mas acho que não escrevo tantas poesias boas. Coloquei poesias como definição de textos e meus sentimentos por eles algo como afeto e prazer. Não me considero poeta, porque realmente não sou. Por hoje é isso.


Dois nós

Em todos os oceanos
Nos quais eu naveguei
Enfrentei de tudo
Das piores lendas
Até as melhores vistas.

Via ultrapassando grandes cardumes
Passavam voando as andorinhas
E como de costume
A maré mudava.
Levando a vida do alto
Para baixo e do baixo para o alto.

Andava só, bem devagar
A dois nós para só sobrar
Dois de nós, como nosso amor.
Como seria bom.

Se lá naquele horizonte
Tão pouco distante
Só sobrasse dois de nós
Só nós dois a dois nós.

É você o maior valor
Que afundou no perdido.
Sou apenas o louco iludido
Que vê a dor na ilusão

Andava só, bem devagar
A dois nós para só sobrar
Dois de nós, como nosso amor.
Como seria bom.

Se lá naquele horizonte
Tão pouco distante
Só sobrasse dois de nós
Só nós dois a dois nós.

Até mais, ou não.

sábado, 2 de julho de 2011

O Post sobre fim de tarde, futebol e Hot Pocket

      Hey você... Que fim de tarde. O céu entre cinco da tarde e seis e meia da noite, é perfeito. A tonalidade, as nuvens, o clima que fica no ar e o sol mais laranja do que nunca. Eu estava andando em minha volta para casa  e vendo o céu em seu melhor horário, enquanto um avião cruzava o céu deixando um rastro no melhor estilo esquadrilha da fumaça. Muito bonito. O céu dividido pelo piloto solitário, era um avião pequeno imagino que ele estava lá sozinho brincando de dividir o céu. O mais escroto era que ninguém olhava para o alto. Nenhuma pessoa reparando nas cores, na vida que havia em cada detalhe. Com certeza qualquer humor, de qualquer pessoa, melhoraria se as coisas que estão sempre ao redor de todos, fossem mais observadas, admiradas nem que seja por segundos. Mas como conselho digo: olhe por cinco minutos de preferência com uma caneca de café.
         Em minhas sextas feiras a certeza é somente uma: Futebol. Um grande amor. Toda sexta as 18:30 começa uma terapia que pratico faz cinco anos na mesma quadra, com os mesmo amigos. Durante uma hora e meia, libero as minhas "raivas", sorrisos e as vezes até faço gols. Assim como o futebol uma tradição, infelizmente, presente em minha vida são as lesões. Sempre me machuco em algum lugar. Ontem consegui cair de costas no chão e acabei lesionando o pulso e o pior eu escorreguei sozinho, do nada, ridículo, mas faz parte. Meu time saiu vitorioso, ganhamos a maioria o que é bom eu odeio perder. Quando acabou voltei para casa e tomei um banho, não ia sair queria ficar em casa deitado vendo seriados e filmes. Não consegui. Liguei para um amigo e fomos em um show de MPB com outros amigos, foi engraçado, divertido, houve um princípio de confusão, mas não passou disso. Eu queria brigar ontem. O melhor foi a volta, eu e mais dois amigos estávamos passando por um colégio infantil que faliu e está abandonado e quando eu empurrei o portão ele abriu. Épico. Até Gabriel quebrar um dos brinquedos e a gente sair correndo. Nada demais. Assim espero.
           Fui andando para casa, procuramos um podrão para comer alguma coisa, mas não havia nada aberto. Cheguei em casa e esquentei um Hot Pocket, divino. Amo de coração o inventor do Hot Pocket, já me salvou em diversas noites. Em algumas tardes também quando minha mãe não está em casa e a minha preguiça de preparar um queijo quente reina sobre mim. Eu estava quebrado, morto, dolorido, mas tinha matado a fome e estava feliz, sexta tinha sido demais. Quando deu sete da manhã fui ver Supernatural aguentei por vinte minutos eu acho, não lembro do final do episódio, acordei nove horas da manhã com o notebook na barriga, graças a Deus resolvi não me mexer enquanto dormia. E meu sábado começou as 16:00 e vai acabar como começou deitado, filmes e seriados. Por hoje é isso.

Até mais, ou não.