As pessoas exigem muito. Exigem
muito de outras pessoas, acabam esquecendo que todos nós somos iguais. Pessoas
são hipócritas de cinco em cinco minutos, são capazes de chorar com um filme
romântico e enganar a pessoa que está atrás dela, tentando fazê-la feliz e sabe
o pior? Quando essa pessoa se tocar e for atrás de sua felicidade com um outro alguém
que realmente a mereça, o enganador vai encostar a cabeça no travesseiro e se
perguntar “Por que não enxerguei antes? Era o melhor para mim..” Claro que
você sabia! mas é bom demais criar opções, é bom demais ter algo na reserva. “Vou
arriscar aqui, se não der certo... tem essa aqui que gosta de mim.” Mas nessa
que ele se arrisca... Ele está virando reserva. Ciclo da Hipocrisia.
Pessoas se esquecem. Só que com mais facilidade
esquecem algo feliz. Esquecem com facilidade o motivo do sorriso de ontem e
acordam, hoje, com lágrimas dos antigos pesadelos. E não adianta se você faz
muito certo, muito bem, muito bom. Erros gritam mais alto. Aquela dor, mesmo
pequena, causada no meio das melhores intenções, se espalha. De modo que nada
que você faça vá convencer a outra pessoa que ela ainda pode confiar em você, mas
você vai falar de quem? Você também não confia 100% nela. Um acerto é detalhe e faz parte, mas o erro...
o erro rege tudo. Pessoas se acham insubstituíveis, mas esquecem que também já foram substituídas. Já foram esquecidas
Pessoas falam muito. Falam mais do que podem, falam
mais do que devem, falam do que não conhecem e principalmente, falam do que não
existe. Mentem. Pessoas mentem pelo simples prazer de poder mentir, se passar
de superior, porque pode controlar uma situação, por distorcer uma realidade.
Mentem para poder trair, mentem para exigir. Exigir algo que ela supostamente
te oferece. Pessoas mentem. Porque é brutalmente confortável fugir de uma boa
verdade e suas conseqüências.
Pessoas são medrosas, medo da verdade, medo de serem
pegos, medo de perder, medos.... medos.. medos... Talvez o maior do medo seja o da
morte. Morte é o que temos em comum com quem enganamos, com quem nos enganou,
com quem esquecemos e com quem nos esqueceu. Mas para a morte não podemos
mentir, logo não a controlamos. Não distorcemos nada. Não há negociação. Não há
o que esconder e como se esconder. Tenho impressão que um segundo antes de
morrer eu vou me perguntar “por que não fui no que a vida me ofereceu de
melhor? Por que você fez o mais difícil? Por que menti tanto, pra todos e pra
mim? Será que vivi da melhor forma?” e a morte vai me responder “Vamos logo!Vocês humanos falam
muito.”
nao sei quem é voce , mas fez adorar-te a ti'
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