Me encontro hoje como um incorrigível, andando
escorado em paredes frágeis feitas de
esperança. Aleatoriamente lanço sorrisos para quem se mostra gentil, ou para
quem me chama atenção de forma positiva. Há dias de muitos sorrisos e outros
completamente cinzas. A vida se mostra como uma escada rolante, mas sempre
quero ir ao contrário do sentido dos degraus. Escolhendo mais difícil, até
perceber que o mais fácil, é só, ir. Cambaleando em uma eterna insegurança construída
a base de anos de ‘exageros’ e eventuais gagueiras de uma anatomia redondamente
disfarçada de carisma, para virar uma tristeza baseada em uma ingrata ‘fofura’.
Qualquer carisma perde para uma imagem narcisista, e se há lágrimas ou não, a
escada mantém o seu rumo, sendo ele pra cima ou para baixo. E toda frieza se
defronta com um rosto tingido de vermelho, por ser tímido ao ponto de se fazer
bobo, mesmo não se tendo nada, mesmo sendo só um detalhe sóbrio esperando por
noites embriagadas. E mesmo as palavras despejadas, um pouco longe da razão, me
fazem querer subir em uma escada de descida. Um dia eu tropeço e, mesmo sem
querer, eu sigo o fluxo. Penso que levo a vida, enquanto ela me leva.
Sou fã.
ResponderExcluirA vida arrasta a gente pelo braço...