sábado, 28 de setembro de 2013

fingindo ser o melhor



Omitir, deixar levar no vento que bate.
Vou tingir e rir, outra cor no mar,
Só pra me perder, só pra não achar
A hora certa de voltar.
E as constelações eu vou nomear,
Como eu quiser como for rolar.
E fazer com que o céu, azul escuro,
Fique por lá. Só mais um pouquinho,
Só pra acabar.
E veja o tom de laranja tentando aparecer,
Será que a gente arranja uma forma de desaparecer.
E recriar um novo eixo por ai.
Um mar, um céu ou uma forma de existir.
Sem obrigações ou dores no calcanhar.
Clichê do ponto fraco, corrida sem um fim.
Eu vou vivendo só das noites,
Fingindo que é o melhor pra mim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário