domingo, 11 de novembro de 2012

breve guerra


Ela falava sobre algo bonito. Eu tinha uma rosa em mente.
Talvez fosse o perfume dela, ou o jeito que o seu sorriso, guiava seu corpo.
O balançar dos ombros, a covinha formada, e o breve tom de vermelho
Que preenchia suas bochechas. Ela segurava a ponta do cabelo e dançava com os olhos,
E de vez em quando seus pés se mexiam, como se tivessem cansados de esconder
Tanta felicidade, ou vontade. Era como uma proteção, de algo que não sabia ao certo.
E de hora em hora alguém aparecia, lhe estendia a mão, ela continuava sorrindo, com algumas pontas do cabelo seguradas pelos dedos, e do seu jeito único, dizia não.
E de música em música, alguns olhares eram apertados, pelos mesmos sorrisos...
Alguns sorrisos compartilhados com amigos, outros ignorando quem não merecia estar lá.. E o tempo passava,E no seu mundo ela vivia. arriscava se soltar. Com pouco jeito pra se espalhar,
Fazia, com quem conseguia chegar perto, se encantar ou sumir de uma vez.
Sem muitos oitos e pouquíssimos oitentas, era uma simples soma.
e nenhum resultado parece óbvio.e eu queria poder responder para mim mesmo,
para saber se há alguma forma de parecer algo bom para ela... como uma daquelas músicas,
que faziam com que seus pés se mexessem,
ou ser um bom motivo para merecer um dos seus sorrisos.
Ela podia ser tudo isso, ou a minha consciência não estava perfeita, 
mas embalada por aquela música... que a fazia sorrir e assim me deixava tão bem

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