Ela descrevia seus sonhos de forma tão
real, que os seus sonhos se tornaram os meus sonhos. Ela tem os olhos que são
como oceanos de esperança que transbordam de alegria quando completam o seu
sorriso. Ela não era vaidosa, saboreava em si a simplicidade na qual a vida lhe
encaixou, ela faz piadas ótimas de tão sem graças que são. Eu ri. Ela dançava
sem o mundo a sua volta. Ela não se importava. Ela trilhou um caminho, uma rota
aonde não se via o que estava a sua frente, sem planos, ela só ia, de vez em
quando corria, quando a mesmice estava por lá. Ela sempre ia. Ela procurava a
coroação de si, ser padrão, sem caprichos, só para provar a si mesma que era
maior que suas cicatrizes e feridas. Ela tem um abraço confortável e acolhia as
dores de quem lhe era importante. Ela não falava sobre amor, embora seu beijo
simplificasse o amor em si. Ela tinha meus sentimentos em suas mãos, ela estava
surpresa. Parecia gostar. Parecia amar. Ela sorria. Não sabia o que queria.
Nunca soube. Ela ainda não sabe. Ela não quer saber. Lhe disseram. lhe
convenceram que o amor machuca. Não há espaço para dor, não mais. Para quem se
encontra entre presente e passado.
Fiquei um tempo sem ler seu blog e me arrependo por isso..
ResponderExcluirLer um texto com a mesma sensação de se olhar no espelho... Aconteceu comigo lendo este texto seu.
ResponderExcluirParabéns por depositar sentimentos em palavras com tamanha clareza!
O amor é uma faca de dois gumes, já me disseram, não tem escapatória, você sempre sai ferido. E há uma certa beleza em navegar por águas tão profundas e misteriosas mas ao mesmo tempo tão deliciosas. Belo texto=)
ResponderExcluirque coisa linda.
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