terça-feira, 13 de setembro de 2011

O post sobre tempo, pombo e trabalho

            Hey você... Não me lembro de ter comentado, mas agora estou trabalhando como editor em uma tv, como estagiário, mas já é alguma coisa. Algo que eu não contei é que agora escrevo uma coluna para um jornal destinado para jovens do Rio de Janeiro. O que isso importa? Bom... Fiquei feliz com isso, logo você também deve ficar feliz, por que... Sim. Nunca demorei tanto para atualizar o blog, o meu tempo foi tomado pela faculdade mais o trabalho. E no fim do dia quando eu chego a minha casa, estou cansado demais para qualquer coisa, então me deito no sofá e espero a morte... O sono, melhor dizendo. Acho que o dia deveria ter trinta horas; quinze horas de sol e quinze horas de lua. Mas a carga horária do trabalho e de estudo continuasse a mesma coisa. O tempo de sobra seria para diversão e sono. Todo mundo merece isso. Menos os franceses, eles gostam de pombos. O tempo é algo estranhamente necessário. Às vezes precisamos mais dele, às vezes precisamos que ele passe mais rápido, às vezes desejamos que ele pare, mas não adianta. Ele corre. No mesmo ritmo. Somos sujeitos passivos. E mudamos a cada segundo.
            POMBO MALDITO! Alguém por ventura interpreta de forma positiva a cabeça do homem que trouxe os pombos para o solo brasileiro? Para quem não sabe, no inicio da colonização portuguesa, um português maldito trouxe em uma caravela um par de pombos, isso mesmo UM PAR de Pombos. Milhares de navios afundaram, porém a caravela que trazia, o par de ratos voadores, chegou em seu perfeito estado. Em poucos meses já havia 250 pombos em terras cariocas e em um ano já não havia como saber ao certo a quantidade de aves. Para quem não sabe os filhotes de pombos não existem, eles se reproduzem através da chuva. Eles se alimentam dos mais diversos tipos de objetos, animais, alimentos, substâncias e pessoas. Para quando chover gerar uma reação química com o suor de encontrado em suas penas e ai sim quando o sol voltar, a poça formada entra em ebulição e dessa reação química nasce um pombo. Tecnologia alienígena. E com o passar do tempo, os pombos que no passado tinham medo dos humanos, agora desafiam qualquer perigo possível, seja ele um automóvel, um tênis número 44, uma bola de papel ou um tiro de espingarda. Antes quando você estava lanchando em qualquer “China” da vida e um pombo chegasse você ameaçava e ele ia embora. Mas hoje em dia eles te encaram. Olham nos olhos. Escondem um sorriso no canto do bico. São ousados, chatos, defecam em pessoas e ainda passam doença. Odeio pombos, odeio a moda francesa de ter pombo em cidade, troco pombos por dinossauros. Deus se quiser, é só falar comigo.
            Sabe quando você é criança e sonha em ser astronauta? Bom eu queria ser trocador de ônibus. Não pensava pequeno não... Eu pensava que todo aquele dinheiro ficava com o trocador então ele era rico. Logo seria uma profissão maravilhosa, onde eu conheceria diversos lugares, falaria com várias pessoas e teria muito dinheiro. Seria algo perfeito. Descobri depois que a profissão que eu queria era ser o Bruno de Lucca e não um trocador de ônibus. Meu sobrinho se demonstrou uma pessoinha incrível ele estava conversando com a minha irmã e disse: “Mãe já sei o que quero ser quando crescer, eu quero ser animador de festa.” /” Rá Rá Rá, mas assim você não será rico filho...” “Não quero ser rico mãe, eu quero ser feliz.” Ele tem CINCO anos e pensa melhor do que muita gente, pensa melhor do que eu. Não venderia meu dinheiro pela felicidade. Mentira, ou não... na verdade não sei o que é ser rico e esqueci como é estar feliz por completo. Por hoje é isso.

Até mais, ou não.

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