Imagine
aquela garota com que você sonhava no colegial, aquela que você pensou que se
apaixonaria. Aquela que você nunca encontrou e talvez já tenha desistido de
encontrar. Tudo bem... se eu te disser que hoje você vai sair de casa e
encontra-la à frente de uma fila enorme que você está parado há quase vinte
minutos? Que você perderá a paciência por ela estar enfrentando toda a demora dançando
uma música que não está tocando e que você vai perder o chão quando ela te olhar
estressado e sorrir em sua direção, como se dissesse “Calma, o mundo é um moinho.” Então sentirás o cheiro de rosas, e a
fila andará. Você não voltará pro seu lugar, você vai querer saber o nome dela
e porque os olhos pretos dela brilham tanto, mesmo sem o sol bater neles. E se
eu te disser que quando se aproximar dela a sua fala irá sumir, como um balão
de ar que escapou das mãos de uma criança, e se perde nas poucas nuvens?! Ela
começará com um ‘oi’ e um sorriso intimidador, você corresponderá a altura,
saberá o que falar e depois de um pouco tempo vai perceber que as horas voaram.
Ela é diferentes das outras sabe? Vai te transformando aos poucos. Ela lhe fará
bem mesmo sem querer ou sem se esforçar. Ela é o seu melhor momento. O ápice do
seu livro. É a morena que os compositores falam. Se eu te disser que quando ela
expôr o nome dela, você vai sentir uma espécie de Dejavu, como se já soubesse,
como se aquela história você já teria escutado algumas vezes e só estava
esperando? Havia esquecido, mas chegou a sua hora de ser feliz... Não cague
nisso. E no final ela anotará seu telefone e vai dizer que te obrigará a sair
com ela de novo. Nas pontas dos pés ela alcançará sua boca e você ficará de
joelhos pra vida. Agora vai logo pagar essa conta de telefone.Você esquecerá de
pagar a conta do telefone.
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