domingo, 23 de outubro de 2011

O post sobre ENEM, valentão e mais uma vez amor

m                Hey você... Estou um belo tempo sem escrever para o blog porque resolvi me dedicar um pouco mais a faculdade e tenho alguns trabalhos para fazer. Uma merda. Na verdade os trabalhos até que são legais, mas ocupa o tempo que eu tenho para mexer no computador, já que também tenho que escrever. São dois roteiros de curtas, tenho que finalizar só um, mas tudo já está pronto em minha mente. Mas não vou reclamar poderia ser pior, eu poderia estar fazendo ENEM. Enem para quem não sabe é uma tortura disfarçada de prova que se tornou uma obrigação para todos os estudantes brasileiros. A pessoa estuda doze meses para uma prova enorme, com todas as matérias possíveis, disputando vagas em faculdades com alunos de todos os estados e ainda tem que ir uma hora mais cedo porque com certeza vai pegar transito e ninguém quer ser o retardado entrevistado chorão do G1. “É um absurdo eu me atrasei por 1 minuto.” E esse ano teve novidade além de responder as 100 questões você tem que prestar atenção já que o ventilador pode cair na sua cabeça. Alguém viu que o aluno saiu correndo e se abaixou para entrar na prova a tempo? Esse começou com cinco pontos a mais.
                Eu não fiquei triste quando descobri a minha nota no Enem, eu não estudei o necessário para fazer uma boa prova e porque eu não queria mesmo estudar, pelo simples fato de odiar estudar qualquer coisa que não seja história e geografia. Eu fiquei três anos sem passar em física e química na escola e só passava de ano porque eu era amigo dos professores e tudo tem desenrolo, nada que uma boa conversa sobre futebol não resolva, mas as matérias eram um saco, mas os professores eram gente boa, sempre foram e quando eram chatos eu estudava porque não queria depender de nenhum ranzinza para passar de ano... SEMPRE pensei que era “RANCINZA” até o Word me corrigir. E sempre que falava “rancinza” imaginava um vilão de desenho animado descolorido, com sobrancelhas grossas, pulseiras punks, parrudo e com voz de retardado. Eu sofri com um valentão na escola, uma vez na vida só. Era Rafael eu acho... ele era um repetente, eu estava na quinta série e ele devia estar na oitava série, mas estava na minha sala. A professora me escolheu como representante da sala e a minha função era: anotar o nome de quem fazia bagunça enquanto a professora estava fora de sala. E além de repetente ele era bagunceiro, logo: eu anotei o nome dele, botei “cruzinhas” para mostrar que ele não parou de fazer bagunça e a professora quando voltou falou assim mesmo: “Pelo visto Rafael você estava impossível enquanto eu estava lá fora.” Ela poderia ter dito: “Depois da aula Rafael tente matar o Phillipe porque ele escreveu aqui que você fez muita bagunça.” Porque foi exatamente isso que ele fez. Ele me levantou pelo pescoço e falava que se anotasse o nome dele de novo ele me matava. Não sei se ele percebia, mas ele estava me matando. Até que um amigo do 2º ano me ajudou, deu um soco na cara do Rafael, tão forte que ele caiu no chão com o nariz sangrando. Eu não conseguia respirar, mas consegui sorrir. Final da história: Rafael e Rodrigo (meu amigo) foram suspensos e eu abri mão do cargo de representante. Moral da história: Tenha um amigo mais velho. Não era bullying era a vida. Dane-se faz parte. Pare de drama.
                Mudando de assunto: sabe o pior do que amar e depois perder? É sonhar com o passado de amor. Por um tempo depois do fim de um namoro eu não dormia pelo simples fato de não querer sonhar com ela. Sonhos assim machucam, te levam a uma realidade que não existe mais e você acorda com aquela sensação de que um mundo perfeito já não existe mais. O pior é acordar sorrindo por um belo sonho, mas depois de cinco minutos com a realidade você não sabe se chora ou se mata. Dramático. Mas a sensação de perdido toma conta do sonhador fazendo com que as lembranças se tornem torturas e o pior, depois do sonho o dia que se vive parece querer que você lembre do antigo amor o dia todo. Com músicas significativas, filmes que vocês viram juntos e falavam “igual a nossa história mô” é uma grande merda. Acho que isso tudo é uma grande prova que você amou de verdade, mas não sei para que isso serve. Porque a dor que me causa pode me fortalecer, mas dor sempre vai incomodar até virar cicatriz. Chega de falar disso, vou aqui viver com essas lembranças, fantasmas, coincidências ou sei lá o que seja isso. Por hoje é isso.

Até mais, ou não.

5 comentários:

  1. Enem só enche o saco.Fiz 2x a algum tempo atrás...mas não era tão estressante como é agora.
    E sobre amor...vc disse tudo que eu tb penso.
    E a maior das verdades ' a dor sempre vai incomodar até virar cicatriz'.E quanto tempo vai levar pra isso acontece não tem como medir.=*

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  2. Dois curtas? Muito interessante, mais que o próprio ENEM!

    Em relação ao amor, isso serve pra escrevermos sobre isso. Seja prosa ou poesia. É a única coisa que vejo nisto tudo!

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  3. ..Tudo na vida serve para somar.. Tanto Enem quanto os desamores..o importante e estar sempre se preparando..

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  4. haha, um brinde ao rafael. [2] ps* os dois posts são meus e eu fiquei com preguiça de apagar/ logar em qualquer conta.

    Curty.

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  5. ahaha que legal seu blog, eu tava lendo sobre o enem , e sem perceber ja estava lendo sobre relacinamento ahahah parece magica comofaz !!

    xD o comentario nao foi troll, eu achei legal de verdade ! e queria concordar, mas minha concentraçao de testosterona diz que seria muito emo da minha parte concordar. mais ta muito legal ! xD

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