terça-feira, 5 de julho de 2011

O Post sobre Placa de piso molhado e heróis.


                Hey você... Está frio demais aqui no Rio. E como na maioria das vezes para ficar frio, aqui no Rio, tem que chover. Eu adoro o frio. Sem roupas grudando por causa do suor, o número de insetos diminui bastante, o que é bom porque eu odeio inseto. Enfim, ontem fui à minha faculdade resolver alguns assuntos da documentação pendente e lá em Botafogo estava um frio de 15°C e quando eu estava chegando à faculdade começou a chover mais forte, com isso as minhas roupas molharam, com isso estava sentindo mais frio e com isso fiquei gripado. Espirrei. Fiz o que tinha que fazer, é sempre algo chato quando envolve documentação, não importa se é para faculdade ou sei lá passaporte para ir à lua, sempre será chato. Para chegar ao ponto de ônibus eu tenho que passar pelo edifício Argentina, um grande prédio do lado de outro prédio e entre eles há uma espécie de passagem/praça de alimentação, enfim estava chovendo ainda ,só que suavemente e no chão havia aquela placa informando que o chão estava molhado. Sinceramente eu nunca vi fundamento naquela placa, quando eu leio que o chão está molhado o que eu vou fazer? Estava chovendo, não ia dançar e esperar que a chuva parasse, não ia mudar meu jeito de andar eu só sei andar assim, não é como os pneus que quando neva se põe corrente para que eles não saiam deslizando por ai. E ainda tem um desenho de um boneco dando bicicleta, como se fosse fazer um gol. Acho que a forma certa de cair, quando você escorregar é fazendo bicicleta. Cuidado se não cair dando uma bicicleta você pode morrer. Me falaram que ninguém ler aquelas placas. Outro motivo para ser inútil.
                Começou a copa América para o Brasil e eu perdi o jogo. Perdi o jogo porque acordei 18h00 da noite. E o primeiro comentário que eu ouvi foi “você não perdeu nada”. Depois ouvi mais umas cinco ou 64 vezes. Bom o Neymar estava lá liderando a seleção... Sinceramente não acho que Neymar já pode ser considerado um líder da seleção mais importante da história do futebol e muito menos ser comparado a Pelé. O Brasileiro tem a necessidade de achar heróis em tudo que é possível, povo carente. Sempre tem que haver um Pelé novo, um novo Ayrton Senna, um novo Guga. Desculpa gente, mas só temos Neymar, Rubinho e um cara qualquer jogando tênis, que não tem a sua própria linha de sandália infantil. Sabe aquelas sandálias que vinham com brinquedos e tudo mais?! Minha mãe sempre comprava tpara mim ,tanto do “seninha” quando a do Guga, algumas brilhavam quando eu andava, sempre gostei. Nunca tive nada do Pelé, só inveja porque ele pegou a Xuxa. Heróis de verdade não existem. Quando alguém usando mascara passar por ai voando, com a força suficiente para levantar um ônibus escolar que está quase caindo do penhasco e com o motorista inconsciente, vocês me avisam ai sim serei um cara mais feliz e demonstrarei a minha carência de super heróis com super poderes.
                Eu coloquei a poesia como um dos três pontos que me definiria aqui no blog, mas não necessariamente teria que postar poesias aqui, eu gosto de escrever, mas acho que não escrevo tantas poesias boas. Coloquei poesias como definição de textos e meus sentimentos por eles algo como afeto e prazer. Não me considero poeta, porque realmente não sou. Por hoje é isso.


Dois nós

Em todos os oceanos
Nos quais eu naveguei
Enfrentei de tudo
Das piores lendas
Até as melhores vistas.

Via ultrapassando grandes cardumes
Passavam voando as andorinhas
E como de costume
A maré mudava.
Levando a vida do alto
Para baixo e do baixo para o alto.

Andava só, bem devagar
A dois nós para só sobrar
Dois de nós, como nosso amor.
Como seria bom.

Se lá naquele horizonte
Tão pouco distante
Só sobrasse dois de nós
Só nós dois a dois nós.

É você o maior valor
Que afundou no perdido.
Sou apenas o louco iludido
Que vê a dor na ilusão

Andava só, bem devagar
A dois nós para só sobrar
Dois de nós, como nosso amor.
Como seria bom.

Se lá naquele horizonte
Tão pouco distante
Só sobrasse dois de nós
Só nós dois a dois nós.

Até mais, ou não.

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