segunda-feira, 11 de julho de 2011

O Post sobre vendedores, fila e sotaques


            Hey você... Eu tentei escrever esse post umas três vezes, mas não conseguia. Tempo, sono e compromissos. Enfim, fui ao shopping esse fim de semana me deparei em um dos meus pesadelos: vendedores. Aquela espécie que te persegue desde o momento que você entra na loja. "Boa tarde senhor, posso ajudar?"  "Só estou dando uma olhada... qualquer coisa eu te chamo." Acaba ai! Eu juro que te chamo não precisa me perseguir, não vou roubar, mas tem alguns que cancelam a própria venda. Assim que você encosta na roupa eles aparecem e avisam que existem todos os tipos de tamanho, cores e sabores da determinada roupa. Sabor menta, maracujá e jaca. História verdadeira. Quando o vendedor não respeita o meu espaço de comprador as chances viram mínimas. Por isso venho comprando roupas da internet é só digitar o cep, pagar o frete e aguardar. Acho mais barato do que aguentar vendedor mala. Um vendedor da Billabong, o Ruan, ele é o melhor vendedor que eu conheço, tanto que virou meu amigo e da minha mãe. Se um dia você for ao Shopping São Gonçalo, procure por ele. Esse shopping em geral não é tão  ruim tem algumas boas lojas e tudo mais, porém nunca vá em um fim de semana, algo pior que aquilo só se no inferno existir lojas.
            Falar em lojas algo que sempre achei impressionante, é que nas Casas Bahia sempre está em promoção, sempre está facilitando para o seu cliente e ela sempre vai derrubar a concorrência. Você pode pagar em 86 vezes, mas no final das prestações você comprou um produto pelo preço de três, o baiano fica rico e você iludido. O poder de enganar é algo tão claro e imbatível, que chega dá raiva. Fui jogar boliche nesse dia também, só serve para duas coisas. Te mostrar que nenhuma táctica para derrubar os pinos funciona e seu braço quase cair de tanta dor. A bola é muito pesada, os pinos estão longe demais e eu fraco o suficiente para passar vergonha em público. Joguei com os amigos da minha irmã, não era legal errar, não tinha intimidade. Quando se está entre amigos tudo é motivo para rir, mas entre desconhecidos eu quero transparecer respeito e não inferioridade. Cansei de jogar e fui lanchar. A fila do Mc Donald's estava enorme na verdade as filas de todas as lanchonetes estavam enormes. Uma coisa que irrita é quando a fila está enorme e a pessoa tem sei lá, meia hora para escolher o seu pedido, mas não... a pessoa só vai decidir o seu pedido na hora que ela chega em frente ao caixa, fica lá olhando os sanduíches que conhece de có e sempre faz uma pergunta idiota "O Big Mac tem duas carnes?" "O Mc Chicken é de Frango?" "O Ketchup é de graça?". O pior é quando a pessoa da frente tem filho, ai meu querido senta e chora. Porque mesmo se você não chorar a criança da frente vai chorar e vocês podem formar uma bela dupla. É sempre assim, o pai ou a mãe pergunta "qual brinquedo você quer?" a criança segura na bancada fica pulando durante trinta segundos e responde "Aquele!". Todos riem. O atendente é o único que consegue decifrar qual é o "aquele" e diz que não tem. Pronto! O fio de humor se vai, os pais emburram a cara, a criança chora/grita/corre e eu quase perco o apetite. Depois de mais alguns minutos a criança escolhe uma outra opção, eu fico aliviado, porém a mãe diz; "esse é feio filho, escolhe outro" eu juro que me desligo, não ouço mais nada e aguardo a minha vez. Errei a ordem eu lanchei primeiro e depois fui jogar, mas estava com preguiça de recomeçar. Dane-se.
            Tinham duas nordestinas no grupo dos amigos da minha irmã. Morro de rir dos sotaques, não consigo evitar nem suportar depois de um certo tempo. No começo acho engraçadinho e tudo mais, depois não aguento com os "r"s puxados e antes de tentar corrigir eu saio de perto. Sem preconceitos, mas acho mais fácil sair de perto do que acabar rindo da pessoa, o que seria ridículo. Em uma viagem para Minas Gerais, no ano passado, quando paramos em um restaurante para jantar um primeiro garçom, sem muito sotaque, veio entregar o cardápio eu já estava acostumando com o sotaque não achava graça e nem esquisito. Quando meu pai chamou outro garçom para perguntar o que vinha no churrasco misto o garçom respondeu com sotaque e uma voz fina no melhor estilo Fred Mercury Prateado "Dois boi, dois porco e dois frango". A minha irmã não aguentou e riu. Muito. Chorou de rir, teve que sair e correr para o banheiro, pois não aguentava. Foi realmente muito engraçado, porque ninguém esperava. Imagina um senhor, já com seus 50 anos, parecendo um lenhador e com a voz de um desenho animado, pior que ele só o Anderson Silva. Espero que ele não leia isso, mesmo! Visite o nordeste uma das viagens mais legais que eu já fiz e visite MG a pessoal de lá é muito simpático e divertido. Os dois lugares com pontos turísticos irados e cheios de histórias. Não pense que esse post foi patrocinado acabei de reler e está parecendo, não ganho dinheiro com isso, mas isso não significa que eu não quero senhores donos de empresa, por favor, eu tenho meu preço e estou disposto a abaixá-lo. Por hoje é isso.

2 comentários:

  1. Tá aí algo bom para se fazer depois de morto! Abrir uma loja no além com atendimento diferenciado.

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  2. Olá Phillipe (tive que volta umas 3 vezes pro topo pra não escrever seu nome errado). Te vi na listinha no blog do Neo, vim e gostei.
    Eu penso a mesma coisa desses vendedores. Já até escrevi a respeito.
    Beijos.

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